terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O que não se disse do acidente da Avenida da Liberdade…

Acidente espectacular, incidente chocante, foi o que aconteceu na passada semana no cruzamento entre a Avenida da Liberdade e a Rua das Pretas, em Lisboa.
Acidente protagonizado por dois carros do Estado, um do Secretário-Geral de Segurança Interna, Mário Mendes e outro de Jaime Gama, Presidente da Assembleia da Republica.
Pelo estado dos carros, de certeza que os mesmos não iriam a velocidades reduzidas, nem mesmo moderadas…
Tomando em consideração que o código da Estrada prevê uma velocidade máxima para dentro das localidades de 60 Km/hora, adivinha-se, em face do aspecto final dos veículos pós-acidente, que para este ter ocorrido, tenham sido consumadas, sem sombra de dúvida, infracções muito graves do código da estrada e consequentemente da lei…

Felizmente sem consequência físicas muito graves… Contudo, não duvidamos que o acidente poderia ter provocado o prejuízo e morte de imensas pessoas, tanto dentro dos carros como fora deles…
O que não se falou, e de certeza se falaria se o acidente tivesse acontecido apenas entre carros anónimos, foi sobre as penalizações e efeitos que deverão sofrer os condutores e responsáveis das graves transgressões efectuadas. No mínimo a subtracção das cartas respectivas…
Ficaram também por saber quais as razões do acidente, quem foram os definitivos culpados do mesmo, qual a efectiva velocidade dos veículos aquando da ocorrência, e se houve ou não consumo de álcool.
Quais as consequências e conclusões a tirar de tudo isto… Simples impunidade?


12 comentários:

Anónimo disse...

Já estamos habituados a ver os "grandes" a safarem-se e o zé povinho é que paga...

maria teresa disse...

O que vou dizer não gostava, infelizmente de ter que o fazer. IMUNIDADE!
Bjis

Galo disse...

Estes carros são considerados "veículos prioritários", desde que a sua marcha seja devidamente assinalada.
No entanto penso que para tal teriam de levar batedores.
E também não percebo qual a razão de prioridade, uma vez que um deles só levava motoristas.
Se eles fossem trabalhar de transportes públicos, como qualquer cidadão, poupava-se em carros, motoristas e combustível.
Ou então que morressem todos de cada vez que têm um acidente, mas isso já era pedir muito eheheh.

F Nando disse...

Claro que vão ter o estatuto de prioridade um porque ía a um encontro com o engenheiro parece que para uma tomada de posse dos governadores civis e o outro porque.. sim!
É por estas e porque com o meu simples voto e como cidadão não lhes dou passagem porque prioridade só para a PSP, GNR, VMER e BOMBEIROS mais nada!

continuando assim... disse...

claro !! impunidade ...esperas o quê :)

aqui é assim ...

bj
tresa

Shell disse...

Pois claro .. Impunidade pura ! Agora, iam os senhores ficar sem os devidos motoristas só porque eles ficaram sem carta ? Isso tinha algum jeito ? :p

Enfim ...

Rafeiro Perfumado disse...

Impunidade, pois claro. Vivemos no país do faz de conta, onde políticos têm imunidade para tudo, mesmo para a incompetência que revelam na condução (dos nossos destinos e das suas viaturas).

Abraço!

pecado original disse...

As coisas que eu tenho conhecimento por este blog :)
Para esses senhores não lhes chega ter uma 2º vida, que ainda têm uma serie de isenções pelas incorrecções que cometem.

Enfim...

Olhos Dourados disse...

Podia ter sido muito grave.

uminuto disse...

há coisas que é "ílicito" falar aos olhos dos critérios que orientam a comunicação social dominante. quanto às consequências já disseste tudo. impunidade e ignorância sobre o que se passou
um beijo

Paula noguerra disse...

Mas todos nós já sabemos que "esta gente" sai impune destas porcarias... nada de novo!
E o pobre que se lixe!!!

Beijocas aromáticas***

Anónimo disse...

Como eu gostava de ter impunidade para falar deste caso como me apetece...

Excesso de velocidade comprovada.
Desde logo, colocando em perigo muita gente e muita coisa.
As viaturas que funcionam em serviços de emergência têm de assinalar a marcha de forma adequada.
Aquelas que se desloquem em serviço estatal não beneficiam de nenhum estatuto diferente.
Só, e não sempre, se forem antecedidas na sua marcha, por batedores das forças policiais.
O que não era o caso.

É evidente que para além da intervenção cirúrgica a que um dos acidentados foi sujeito, mais nada acontecerá a estes "senhores".
Os patrões até lhes agradecerão pela eficácia que quereriam mostrar mas que "um simples excesso de velocidade" não permitiu.

E a gargalhada política continua.

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