Acidente espectacular, incidente chocante, foi o que aconteceu na passada semana no cruzamento entre a Avenida da Liberdade e a Rua das Pretas, em Lisboa.
Acidente protagonizado por dois carros do Estado, um do Secretário-Geral de Segurança Interna, Mário Mendes e outro de Jaime Gama, Presidente da Assembleia da Republica.
Pelo estado dos carros, de certeza que os mesmos não iriam a velocidades reduzidas, nem mesmo moderadas…
Acidente protagonizado por dois carros do Estado, um do Secretário-Geral de Segurança Interna, Mário Mendes e outro de Jaime Gama, Presidente da Assembleia da Republica.
Pelo estado dos carros, de certeza que os mesmos não iriam a velocidades reduzidas, nem mesmo moderadas…
Tomando em consideração que o código da Estrada prevê uma velocidade máxima para dentro das localidades de 60 Km/hora, adivinha-se, em face do aspecto final dos veículos pós-acidente, que para este ter ocorrido, tenham sido consumadas, sem sombra de dúvida, infracções muito graves do código da estrada e consequentemente da lei…
Felizmente sem consequência físicas muito graves… Contudo, não duvidamos que o acidente poderia ter provocado o prejuízo e morte de imensas pessoas, tanto dentro dos carros como fora deles…
O que não se falou, e de certeza se falaria se o acidente tivesse acontecido apenas entre carros anónimos, foi sobre as penalizações e efeitos que deverão sofrer os condutores e responsáveis das graves transgressões efectuadas. No mínimo a subtracção das cartas respectivas…
Ficaram também por saber quais as razões do acidente, quem foram os definitivos culpados do mesmo, qual a efectiva velocidade dos veículos aquando da ocorrência, e se houve ou não consumo de álcool.
Quais as consequências e conclusões a tirar de tudo isto… Simples impunidade?
12 comentários:
Já estamos habituados a ver os "grandes" a safarem-se e o zé povinho é que paga...
O que vou dizer não gostava, infelizmente de ter que o fazer. IMUNIDADE!
Bjis
Estes carros são considerados "veículos prioritários", desde que a sua marcha seja devidamente assinalada.
No entanto penso que para tal teriam de levar batedores.
E também não percebo qual a razão de prioridade, uma vez que um deles só levava motoristas.
Se eles fossem trabalhar de transportes públicos, como qualquer cidadão, poupava-se em carros, motoristas e combustível.
Ou então que morressem todos de cada vez que têm um acidente, mas isso já era pedir muito eheheh.
Claro que vão ter o estatuto de prioridade um porque ía a um encontro com o engenheiro parece que para uma tomada de posse dos governadores civis e o outro porque.. sim!
É por estas e porque com o meu simples voto e como cidadão não lhes dou passagem porque prioridade só para a PSP, GNR, VMER e BOMBEIROS mais nada!
claro !! impunidade ...esperas o quê :)
aqui é assim ...
bj
tresa
Pois claro .. Impunidade pura ! Agora, iam os senhores ficar sem os devidos motoristas só porque eles ficaram sem carta ? Isso tinha algum jeito ? :p
Enfim ...
Impunidade, pois claro. Vivemos no país do faz de conta, onde políticos têm imunidade para tudo, mesmo para a incompetência que revelam na condução (dos nossos destinos e das suas viaturas).
Abraço!
As coisas que eu tenho conhecimento por este blog :)
Para esses senhores não lhes chega ter uma 2º vida, que ainda têm uma serie de isenções pelas incorrecções que cometem.
Enfim...
Podia ter sido muito grave.
há coisas que é "ílicito" falar aos olhos dos critérios que orientam a comunicação social dominante. quanto às consequências já disseste tudo. impunidade e ignorância sobre o que se passou
um beijo
Mas todos nós já sabemos que "esta gente" sai impune destas porcarias... nada de novo!
E o pobre que se lixe!!!
Beijocas aromáticas***
Como eu gostava de ter impunidade para falar deste caso como me apetece...
Excesso de velocidade comprovada.
Desde logo, colocando em perigo muita gente e muita coisa.
As viaturas que funcionam em serviços de emergência têm de assinalar a marcha de forma adequada.
Aquelas que se desloquem em serviço estatal não beneficiam de nenhum estatuto diferente.
Só, e não sempre, se forem antecedidas na sua marcha, por batedores das forças policiais.
O que não era o caso.
É evidente que para além da intervenção cirúrgica a que um dos acidentados foi sujeito, mais nada acontecerá a estes "senhores".
Os patrões até lhes agradecerão pela eficácia que quereriam mostrar mas que "um simples excesso de velocidade" não permitiu.
E a gargalhada política continua.
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