Comerciantes de Almada sentem-se como palhaços nas mãos da autarquia.
A cidade sendo uma entidade com vida própria, constituída por espaços privados e espaços públicos, só consegue sobreviver e evoluir de forma criteriosa se efectivamente existir um contínuo equilíbrio entre os interesses públicos e os particulares. Não é positivo para bem da cidade o domínio efectivo de uma destas conveniências.
Os transportes públicos existentes ou a constituir, deverão servir a cidade , e não condicionar ou subjugar a vivência na mesma.
Nos dias de hoje, o veículo automóvel deve ser encarado como uma utilidade para a população, acessível a todos, e não como com uma ferramenta de luxo, destinada apenas a alguns privilegiados.
Serviços municipais como a Ecalma, devem ser instrumentos de apoio à organização da cidade e não ferramentas destinadas à repressão com objectivos economicistas.
As opiniões dos habitantes, comerciantes e utentes dos espaços urbanos devem ser meios privilegiados para apoio e auxilio ao desenvolvimento da cidade e não consideradas supérfluas ou desnecessárias.
O realizar desta iniciativa fora do comum, (palhaçada em Almada), por parte dos comerciantes , é um sinal inequívoco do pré-desespero desta classe representante de um sector da cidade, que seguramente ocorre por motivações não politicas, e que só acontece na sequência de diversos insucessos de comunicação, anteriormente decorridos. Trata-se de um sinal importante…
Chora palhaço…
2 comentários:
Autêntica palhaçada provocada pela displicência com que a autarquia trata os cidadãos.
O Plano de Acessibilidades 21 é das maiores aberrações que esta Câmara fez.
Não são só os comerciantes que andam descontentes.
E um dia vamos ter m**** a sério.
Aguardemos.
:D bom post
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