A substituição do método de avaliação, ao contrário da suspensão, permite validar as avaliações que foram entregues por alguns professoras e obriga os que não entregaram a ser avaliados com as regras actuais que irão ser alteradas. Partindo do princípio que metade dos professores entregou os objectivos para avaliação (o que não é liquido), verifica-se que “alguém” (cerca de 50% dos professores) irá ser prejudicado. Caso seja feita uma simples substituição do processo, irão ser prejudicados os que inicialmente não entregaram os objectivos, pois terão que ser avaliados à pressão, pelo método antigo. Caso se opte por suspensão, presumivelmente ficariam prejudicados os que até à data entregaram os objectivos e foram avaliados, pois a sua avaliação iria para o lixo.
Se todos os partidos incluindo o governo, assumem que o anterior método de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues foi mal elaborada e terá de ser alterado, porquê optar pela simples substituição e assim prejudicar os que não entregaram os objectivos, por convicção que o modelo estava errado, e que com a sua acção ajudaram e forçaram que o sistema viesse a ser alterado?
Toda a gente sabe que o que realmente está em causa são jogos políticos, mais importantes para os partidos que os os valores e a justiça.
É sui generis a repentina alteração de rumo político de um dos partidos, tão pouco tempo passado após as eleições … Realmente não se pode confiar nos políticos!... Mas caramba! Toda a gente sabe que o que se ganha no final é a efectiva desmotivação dos professores e a consequente prejuízo dos estudantes…
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