Olegário Benquerença, árbitro.
Quem diz a verdade,merece castigo?...
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Não resisto a comentar o assunto dos posts de Reflexos e de A-Sul sobre as mais recentes propostas urbanas na Costa da Caparica. Aconselho a ver o vídeo do “Nós por cá”, que diria ser altamente cómico, se o mesmo não fosse tristemente autêntico.
Benfica perde na Luz com o V.Guimarães e sai fora da Taça de Portugal na primeira eliminatória.
Apesar das goleadas ocorridas, qualquer coisa não está bem na equipa e certamente o resultado final não se deveu apenas às ausências de alguns jogadores, ou a má forma de outros. Nem mesmo devido ao deslumbramento proveniente de noticias de eventuais transferências.
Uma grande equipa tem que começar pela defesa e a conquista de um resultado tem de iniciar-se pelo não sofrimento de golos.
Pode-se dizer muito mal de Luisão, e até pode haver coincidências, mas as lesões de Luisão e as suas ausências a meio dos últimos campeonatos, corresponderam a séries de resultados negativos que ficaram na memória.
Por um lado é preciso apostar forte na defesa, e penso que melhor altura não há que investir
Por outro lado, talvez o que esteja a falhar em Jesus é o excesso de confiança. Pois todos sabemos que no nosso campeonato qualquer adversário estuda profundamente o Benfica, pelo que não pode, portanto, a equipa da luz enfrentar os opositores confiando apenas nas próprias capacidades e não prevendo ou analisando devidamente os seus adversários.
Mas pronto, todos não duvidamos que mesmo assim o Benfica parece estar a anos luz da equipa das ultimas épocas, para melhor, e não se pode dizer que tenha jogado mal contra o Guimarães, mas o que é importante é reparar o que está errado, corrigir e seguir em frente…
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A substituição do método de avaliação, ao contrário da suspensão, permite validar as avaliações que foram entregues por alguns professoras e obriga os que não entregaram a ser avaliados com as regras actuais que irão ser alteradas. Partindo do princípio que metade dos professores entregou os objectivos para avaliação (o que não é liquido), verifica-se que “alguém” (cerca de 50% dos professores) irá ser prejudicado. Caso seja feita uma simples substituição do processo, irão ser prejudicados os que inicialmente não entregaram os objectivos, pois terão que ser avaliados à pressão, pelo método antigo. Caso se opte por suspensão, presumivelmente ficariam prejudicados os que até à data entregaram os objectivos e foram avaliados, pois a sua avaliação iria para o lixo.
Se todos os partidos incluindo o governo, assumem que o anterior método de avaliação de Maria de Lurdes Rodrigues foi mal elaborada e terá de ser alterado, porquê optar pela simples substituição e assim prejudicar os que não entregaram os objectivos, por convicção que o modelo estava errado, e que com a sua acção ajudaram e forçaram que o sistema viesse a ser alterado?
Toda a gente sabe que o que realmente está em causa são jogos políticos, mais importantes para os partidos que os os valores e a justiça.
É sui generis a repentina alteração de rumo político de um dos partidos, tão pouco tempo passado após as eleições … Realmente não se pode confiar nos políticos!... Mas caramba! Toda a gente sabe que o que se ganha no final é a efectiva desmotivação dos professores e a consequente prejuízo dos estudantes…
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Jorge Lacão declarou hoje que a presidente do PSD não pode pôr em causa a credibilidade da justiça portuguesa, politizando a mesma, ao levantar suspeitas sobre Sócrates nas escutas telefónicas do caso "Face Oculta" que foram consideradas inválidas …
Realmente é a piada do dia… Como é que pode alguém pôr em causa a credibilidade da justiça portuguesa?...
Depois das dezenas de casos mediáticos nos últimos anos que tivemos conhecimento (Casa Pia, Apito Dourado, Saco Azul, Freeport, Portucale, Submarinos, BCP, BPP, etc…) e sabendo de todas as condenações e julgamentos exemplares que foram efectuados nos últimos anos resolvendo estes casos… Condenando todos os culpados e liberando os inocentes com a devida celeridade…
Como é possível que alguém possa pôr, alguma vez, em causa a credibilidade da justiça em Portugal !!? Incrível !!!
Todos nós não duvidamos que em Portugal existe uma elevada confiança e consideração pelos tribunais e magistratura …
Todos sabemos perfeitamente que a justiça portuguesa é mais do que exemplar.
Realmente, ficamos espantados quando ouvimos certas declarações como as de Lacão, e como as que se seguem, de Medina Carreira sobre o caso "Face Oculta". Estes senhores devem viver noutro mundo…
Já agora, convidamos qualquer pessoa, seguidora ou não de futebol, a apreciar a correcção e naturalidade destas “entradas” efectuadas por Bruno Alves no jogo Porto-Belenenses e sobre Di Maria no jogo Braga-Benfica, e que não mereceram qualquer repreensão grave …. Onde está a seriedade do julgamento destas jogadas pelos árbitros e pela maior parte dos comentadores desportivos mediáticos?
(Musica: Kill the Poor- Dead Kennedys)
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O programa do governo apresentado ontem traduziu-se quase na totalidade numa cópia do programa do PS apresentado antes das eleições. Mantém-se na Educação as propostas polémicas que levaram muitos docentes a sair à rua em protesto, são feitas promessas e mais promessas para recuperação da crise, mas nada é concretizado à excepção de referências pontuais como o apoio bonificado às PME´s, o aumento do salário mínimo, e outras medidas avulsas. Não existe qualquer compromisso de acordos políticos.
É indisfarçável a vontade de Sócrates fazer um braço de ferro com a oposição, apesar de não ter maioria absoluta. O seu objectivo final será, sem dúvida, a contínua vitimização do governo para conseguir numas próximas eleições um novo absolutismo.
Apesar de três décadas de democracia em Portugal, mantém-se a generalizada arrogância politica que não permite cedências programáticas e/ou coligações e acordos democráticos entre várias facções politicas com objectivos de governabilidade e estabilidade, ao contrário do que acontece em grande maioria de outros países europeus com democracias mais consolidadas. Trata-se sem dúvida de um sintoma de menoridade politica que se constata em Portugal.
Talvez pelo historial dos últimos anos em que quase todos os governos, com pequenas excepções, foram formados por maiorias absolutas ou por partidos únicos, José Sócrates está convencido que com uma pequena chantagem conseguirá convencer os portugueses a lhe dar uma nova maioria ao seu gosto., num próximo acto eleitoral antecipado.
Talvez novas eleições sejam mesmos necessárias, não para atingir a tal maioria absoluta, mas pelo contrário, para mentalizar e fazer provar a certa classe politica de que existe efectiva necessidade de dar um passo à frente na democracia e investir a sério em programas e lideres políticos que garantam a inteligência e a flexibilidade essencial para garantir a governabilidade do país e acabar com os jogos políticos primários já estafados.
O que realmente é necessário é mais “maioridade politica” e menos “maiorias absolutas”...
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