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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Mais “Maioridade Politica”, menos “Maiorias Absolutas”...

O programa do governo apresentado ontem traduziu-se quase na totalidade numa cópia do programa do PS apresentado antes das eleições. Mantém-se na Educação as propostas polémicas que levaram muitos docentes a sair à rua em protesto, são feitas promessas e mais promessas para recuperação da crise, mas nada é concretizado à excepção de referências pontuais como o apoio bonificado às PME´s, o aumento do salário mínimo, e outras medidas avulsas. Não existe qualquer compromisso de acordos políticos.

É indisfarçável a vontade de Sócrates fazer um braço de ferro com a oposição, apesar de não ter maioria absoluta. O seu objectivo final será, sem dúvida, a contínua vitimização do governo para conseguir numas próximas eleições um novo absolutismo.

Apesar de três décadas de democracia em Portugal, mantém-se a generalizada arrogância politica que não permite cedências programáticas e/ou coligações e acordos democráticos entre várias facções politicas com objectivos de governabilidade e estabilidade, ao contrário do que acontece em grande maioria de outros países europeus com democracias mais consolidadas. Trata-se sem dúvida de um sintoma de menoridade politica que se constata em Portugal.

Talvez pelo historial dos últimos anos em que quase todos os governos, com pequenas excepções, foram formados por maiorias absolutas ou por partidos únicos, José Sócrates está convencido que com uma pequena chantagem conseguirá convencer os portugueses a lhe dar uma nova maioria ao seu gosto., num próximo acto eleitoral antecipado.

Talvez novas eleições sejam mesmos necessárias, não para atingir a tal maioria absoluta, mas pelo contrário, para mentalizar e fazer provar a certa classe politica de que existe efectiva necessidade de dar um passo à frente na democracia e investir a sério em programas e lideres políticos que garantam a inteligência e a flexibilidade essencial para garantir a governabilidade do país e acabar com os jogos políticos primários já estafados.

O que realmente é necessário é mais “maioridade politica” e menos “maiorias absolutas”...

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Reflexão Pós-Eleitoral...


Nestas eleições autárquicas, que ocorreram antes de entrada em vigor da nova lei eleitoral que impede os presidentes de efectuarem mais de três mandatos, voltou a perceber-se que, mais que uma obra bem feita, a personalidade do presidente e o controle da máquina do poder são os factores essenciais para uma grande vitória. Com a nova lei, o culto da personalidade do presidente da Câmara terá tendência a extinguir-se, pois ao fim de um triplo mandato novas caras terão de aparecer. As próximas eleições autárquicas serão assim transformadores.

Futuramente, a manutenção do poder de um partido numa Câmara, provirá mais da qualidade do trabalho efectuado e menos da mística individual do presidente. O que sem dúvida, será é um factor positivo. Aí surge a questão da transição. Sabendo a importância da imagem do presidente numa vitória, a maioria dos partidos com presidentes autárquicos a sair, terá tendência em apostar na mudança suave de liderança ao longo do derradeiro mandato. Em certas circunstâncias, irá mesmo apostar na substituição do número um antes do final do mesmo.

Mas este procedimento, só será realmente viável em câmaras que tenham conquistado maioria absoluta, que não terão problemas em garantir a transição do poder, lançando a imagem de um novo presidente. Quando essas maiorias não existirem, as transições suaves tornar-se-ão arriscadas e mesmo inviáveis, pois poderão proporcionar a antecipação indesejada de eleições.

Prevê-se, portanto, nas autarquias sem maiorias absolutas e com presidentes em pré-despedida, muita calminha e estabilidade, nos anos mais próximos… Não vá o diabo tecê-las…

E só ocorrerão verdadeiras e efectivas mudanças no próximo acto eleitoral autárquico…

Este sim, será, para muitas Câmaras do país, quase revolucionário …

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No que respeita aos resultados eleitorais propriamente ditos, e para as pessoas que se lamentam por alguns desfechos como foram a eleição de Isaltino ou Valentim, refiro apenas que podia ter sido bem pior…

Ora imaginem se tivessem concorrido alguns candidatos que se apresentaram num país irmão…





Sem mais comentários...

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Top Video/Eleições


Depois de demorada análise da anterior campanha eleitoral, e extensa pesquisa aos conteúdos da referida acção de propaganda anterior às eleições, foram escolhidos, por este blog, após muita reflexão... os melhores vídeos de propaganda.

Nota: ( A escolha de 2 vídeos do mesmo partido é apenas coincidência e não reflecte qualquer tendência para apoio pré determinado ao Paulinho das feiras...)







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domingo, 27 de setembro de 2009

Dever Cívico ...


Depois do dia, talvez menos democrático do ano, (nunca entendi muito bem porque não se pode falar de politica no chamado dia de reflexão antes das eleições, será mais um atestado de menoridade politica?, Será que as pessoas se deixariam influenciar na véspera das eleições?) finalmente vamos cumprir o nosso dever de cidadão…

E enquanto nos preparamos para a chamada noite eleitoral, todas as televisões já anunciam com grande pompa e aparato, todas as novas tecnologias que vão contribuir para acompanhar a noite do sufrágio ….

E como isto tudo cansa, e como já estou farto do uso de toda esta anunciada tecnologia, deixo-vos com este video…




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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A propósito das Eleições ...




DISCURSO DOS CANDIDATOS :

ANTES DA POSSE ...

O nosso partido cumpre o que promete.
Só os tolos podem crer que
não lutaremos contra a corrupção.
Porque, se há algo certo para nós, é que
a honestidade e a transparência são fundamentais.
para alcançar os nossos ideais
Mostraremos que é uma grande estupidez crer que
as máfias continuarão no governo, como sempre.
Asseguramos sem dúvida que
a justiça social será o alvo da nossa acção.
Apesar disso, há idiotas que imaginam que
se possa governar com as manchas da velha política.
Quando assumirmos o poder, faremos tudo para que
se termine com os marajás e as negociatas.
Não permitiremos de nenhum modo que
as nossas crianças morram de fome.
Cumpriremos os nossos propósitos mesmo que
os recursos económicos do país se esgotem.
Exerceremos o poder até que
Compreendam que
Somos a nova política.


DEPOIS DA POSSE...

Basta ler o mesmo texto acima,

DE BAIXO PARA CIMA...

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sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Almada que temos em 2009


Só ontem tive oportunidade de ver o debate sobre Almada que está acessível em:

http://www.tvi24.iol.pt/iframe_galeria.html?gal_id=32941&mul_id=13164660

Relativamente ao mesmo, gostaria apenas de referir os seguintes comentários:

1- É completamente desapontante o candidato proposto pelo PSD, para Almada. O homem ou é doente ou não sabe mesmo articular uma palavra.

2- A candidata Maria Emília de Sousa tem sérias dificuldades em participar numa discussão democrática. A senhora constantemente interpela os outros candidatos, não os deixando falar. Talvez isto se justifique, por se encontrar habituada durante tantos anos ao poder absoluto.

3- A candidata do BE parece uma imitação barata da actual presidente, com ideais pouco diversos, mas efectivamente com muito menos rodagem.

4- Quem conseguiu (enfim) emitir algumas considerações acertadas sobre os problemas do Concelho, foi o representante do CDS/PP e Paulo Pedroso. Mas ambos, ficaram muito aquém do que poderiam dizer, nomeadamente pouco se referiram à degradação contínua dos núcleos habitacionais do Concelho, à falta de regeneração urbana e à ausência de arruamentos em grande parte da Charneca da Caparica.

Enfim a apreciação final do debate é extremamente deprimente…

… deprimente, sobretudo para Almada…


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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Uma oportunidade para a credibilidade.


Contrariamente ao que há anos acontecia, actualmente, na maior parte do país, já não existe um deficit de politização. Existe sim, um sentimento anti - politica crescente com tendência imparável. Esta situação não se evita com o aumento de propaganda e guerrilhas eleitorais. Esta situação só poderá ser travada politicamente com actos de credibilidade.

Está nas mãos de Cavaco Silva a decisão de marcação das datas das próximas eleições. Está nas mãos do presidente o acto de credibilidade de evitar a propagação de campanhas eleitorais.

Em face do referido e uma vez que são incontestáveis as vantagens económicas pergunta-se:

Porque não a marcação de eleições autárquicas e legislativas para o mesmo dia?

São decisões destas que os portugueses mais facilmente recordarão …





quarta-feira, 17 de junho de 2009

Alternância Politica ou Teste à Democracia. Dois Casos


Dando dois exemplos, o nacional e o local, constata-se que não é uma virtude a manutenção do poder nem absoluto, nem duradouro. Os vícios do poder só têm tendência a agravar-se com o tempo. A verdadeira democracia só está garantida com a alternância.
No caso local os vícios amontoam-se desde a degradação e a ruína das áreas urbanas, a despreocupação com as infraestruturas das áreas limítrofes. A pseudo-modernidade dos traçados urbanos incoerentes que só provocam o caos urbano e a desertificação. A necessidade doentia de mostrar obra nem que seja pela construção de vias cicláveis incongruentes ou percursos viários desconexos.
No caso nacional, sobressai a arrogância, o confronto sem sentido com as classes sociais, função pública, professores, o objectivo de reduzir direitos instituídos sem razoabilidade. O culto da personalidade, a falta de resolução dos problemas reais como o desemprego e a insegurança, e a obsessão na extracção de impostos desmedida, que só agrava a ruína da situação social existente.

Em ambos os casos sobressai a sobreposição do interesse político ao público.

As próximas eleições, acima de tudo, serão um teste ao verdadeiro poder da democracia, que actualmente possui como definitiva essência de valor, a alternância do poder.






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