sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Tio Patinhas, Shrek e Playstation...
Assim vai o nosso futebol...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Cardoso Perdoado...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Como atingir um objectivo...
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Entre Amigos...
sábado, 6 de fevereiro de 2010
A frase...
Sócrates: "Eu não contribuo para a degradação da nossa vida pública..."
Carácter na Politica?... LooL... Ainda existe?...
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Será desta ... Será desta?
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Trauma Anti-Benfica...
Escutei uma frase do tipo “ Se tivessem marcado falta, se tivessem marcado penalti, se tivesse ido para a rua, se não tivessem entrado mais dois golos…. se…se…se…talvez o Benfica não tivesse ganho … É extraordinário! É um sintoma que se manifesta neste tipo de programa, a existência sempre de um “combate” (salvo seja), entre um benfiquista e dois "anti-Benfica", o que se torna deveras desequilibrado… Denota-se nestes comentadores "anti-Benfica" uma incapacidade, talvez traumática, de valorizar qualquer forma positiva de jogar do glorioso. Muito poucos destes comentaristas são capazes, por alguma forma, de elogiar o actual bom momento do Benfica, contrariamente ao que tem acontecido com os correspondentes comentadores do lado da Luz, que com pequenas excepções, sempre souberam constatar que, não obstante algumas circunstâncias duvidosas, nos últimos anos o Porto tem demonstrado jogar futebol, assim como o Sporting, a espaços, tem garantido alguma capacidade competitiva, como aconteceu nos tempos de José Peseiro e parcialmente de Paulo Bento…
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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Grande Mário Crespo...
"Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada."
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.