Basta dar um pequeno giro pela cidade de Almada e pelo concelho para se poder presenciar o mar de “outdoors” publicitários, referentes ao tema Almada, “terra pensada”, “terra cultura”, etc…
Mas não é um, nem dois, nem três. É uma autêntica inundação … E quase todos diferentes uns dos outros, e constantemente renovados, como se estivessem em continua transformação …
Se não fossem os cartazes, nós até não nos lembrávamos que havia em Almada alguém que pensava …
… pelo menos em mudar os cartazes …
Se não fossem os “outdoors”, nós até não nos lembrávamos que alguém em Almada se preocupava com a cultura e com a estética …
… pelo menos dos cartazes …
Sempre me fez muita impressão o auto-elogio e o auto-louvor .. assim como os métodos de lavagem cerebral …
Serão mesmo úteis e necessários todos estes cartazes ?
Serão essenciais estas despesas ?
…Não é difícil de imaginar quem verdadeiramente as paga …
9 comentários:
ola!
http://journal-du-chat.blogspot.com/
Isso lembrou-me o prefeito de São Paulo, que mandou tirar TODOS os outdors da cidade, além de colocar um padrão de tamanho para as fachadas das lojas.
Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar...
Por vezes o bom senso é ultrapassado pelos objectivos de manutenção do poder ...
Realmente um exagero, mas pois quem sofre são os nossos bolsos...
Almada até pode ser TERRA PENSADA.
Almada será, para muitos, TERRA AMADA.
Esta Almada que é a minha terra foi pensada para ser uma terra de e para gente séria.
Esta Almada está a ser, e sabemos porquê, TERRA DESTRUÍDA.
Os "outdoors", pagos com o nosso dinheiro, deveriam conter palavras e/ou frases construídas com base na verdade e não na propaganda facciosa imaginada por gente incompetente.
De facto, isso deve sair caro aos contribuintes.
Não partilhando, de todo, a filosofia Comunista, e não querendo igualmente entrar num debate profundo. : p (longo dia no trabalho :p) não acho a obra feita, em Almada, assim tão reprovável… Só tinha ainda visto 1 dos cartazes (onde é que tenho andado???) As obras do metro deixaram o trânsito em Almada centro no mais completo caos e eu confesso sentir saudades da Av.ª Bento Gonçalves (não desapareceu podem ficar descansados… apenas tinha muitas arvores e eu achava-a particularmente bonita…)
As Obras foram relativamente rápidas em comparação com outras que acompanho… a cidade tem complexos desportivos, piscinas, espaços verdes, biblioteca, etc. (longo dia) … não tínhamos nada disso à 15, 16 anos atrás.
É certo que não temos ponto de referência para saber se outros fariam melhor…
Quanto aos cartazes abusivos, é claro que só posso censurar o abuso que sempre houve, desde que me lembro, quer com recurso a jornais ou publicidade via televisão.
Os meus parabéns ao Sam Seaborn pela lucidez do comentário.
Contudo, há pormenores que não posso, como cidadão-munícipe, concordar.
O exemplo que o Sam deu sobre a Av. Bento Gonçalves, vem mesmo a calhar.
Repare como procederam à sua reorganização.
Uma lástima e um perigo permanente para os automobilistas.
Cumprimentos
Estas obras não foram “totalmente” felizes, é incontornável (estou a preparar-me para ir de férias e quando chego do trabalho começo a denotar alguma falta de lucidez… hehe)
A Av.ª Bento Gonçalvesficou, além do que já foi dito, com o transito caótico, em relação ao qual, de manhã, quem não quer ir para Lisboa fica bloqueado quando no passado existia uma terceira via que fazia toda a diferença…
Por outro lado, Almada ficou com uma Av.ª central de apenas 1 via, e parte vedada aos particulares…
As obras do MST vieram de facto com alguns “mas”; se por um lado era uma avenida (a principal – não me recordo do nome) que necessitava de “cara nova” porque “cara lavada” já não era suficiente, por outro, Almada já não é apenas uma cidade dormitório e merecia uma avenida principal à altura. Não é assim que vai ajudar o pequeno comércio.
Em relação ao MST, confesso que era dos cépticos, mesmo um pouco mais do que isso, contudo o mau serviço prestado pela TST, quer a nível da qualidade dos autocarros, quer a nível de carreiras, transforma o metro num dos melhores meios de transporte a nível nacional (para o passageiro) tanto a nível de qualidade como pela frequência de carreiras. A nossa qualidade de vida aumenta se reduzirmos o tempo que nos distancia dos nossos locais de trabalho, assim como se a qualidade dos mesmos nos oferecer mais conforto.
Wow muito longo…
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