quarta-feira, 17 de junho de 2009

Alternância Politica ou Teste à Democracia. Dois Casos


Dando dois exemplos, o nacional e o local, constata-se que não é uma virtude a manutenção do poder nem absoluto, nem duradouro. Os vícios do poder só têm tendência a agravar-se com o tempo. A verdadeira democracia só está garantida com a alternância.
No caso local os vícios amontoam-se desde a degradação e a ruína das áreas urbanas, a despreocupação com as infraestruturas das áreas limítrofes. A pseudo-modernidade dos traçados urbanos incoerentes que só provocam o caos urbano e a desertificação. A necessidade doentia de mostrar obra nem que seja pela construção de vias cicláveis incongruentes ou percursos viários desconexos.
No caso nacional, sobressai a arrogância, o confronto sem sentido com as classes sociais, função pública, professores, o objectivo de reduzir direitos instituídos sem razoabilidade. O culto da personalidade, a falta de resolução dos problemas reais como o desemprego e a insegurança, e a obsessão na extracção de impostos desmedida, que só agrava a ruína da situação social existente.

Em ambos os casos sobressai a sobreposição do interesse político ao público.

As próximas eleições, acima de tudo, serão um teste ao verdadeiro poder da democracia, que actualmente possui como definitiva essência de valor, a alternância do poder.






4 comentários:

Anónimo disse...

Podia V. Exa. ter escolhido uma foto e Maria Emília onde não se reparasse da necessidade de requalificação ... estética.

Concordo com o texto.

EMALMADA disse...

São dois "verdadeiros democratas" cada qual à sua maneira, arrogantes.
Um populista arrogante (ela) o outro (ele) com muito perigosos tiques de arrogância sem chegar a ser populista.
Num caso e noutro sempre muito prejudiciais aos cidadãos e à democracia.

opinião própria disse...

Vamos a ver se a verdadeira democracia tem força para se impor, de forma que seja garantida a alternância nas próximas eleições.

Tite disse...

A alternância, a nível nacional, só pode ser PS ou PSD, infelizmente. Ou talvez não.
Quem quer que lá chegasse iria fazer exactamente a mesma coisa. Não é isso que acontece a quem detém o poder?

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